sábado, 5 de novembro de 2011

As fases de Evolução

O ser humano, os demais seres e tudo quanto existe, são constituídos de uma infinidade de combinações de matéria-energia, de todos os graus de densidade e complexidade. Cada uma dessas combinações ou graus de matéria-energia são representativos de um nível particular da Consciência-Energia em escala cósmica, presente em toda manifestação universal.

A tradição oriental fornece uma visão ordenada e simplificada deste fato, apresentando os diversos níveis de consciência-energia estratificados em camadas, e obedecendo à lei da diferenciação e densidades crescentes ou, reciprocamente, da unificação (identificação ao Uno) e sutilização crescentes. Dessa forma, situa-se o plano mais denso (o físico-sólido) em um extremo da escala, caracterizado pela máxima diferenciação de formas, densidade e Ignorância (imersão da Consciência na Matéria), e no outro extremo, o plano divino, o plano da unidade, caracterizado pela máxima sutilização da matéria-energia, indistinção de formas e máxima plenitude de Ser (emersão da Consciência na Matéria).

Do nível mais denso, diferenciado, para o mais sutil, é fornecido o seguinte esquema, constituído de 7 planos:

·      o plano físico (sólido, líquido, gasoso, 1o. a 4o. etérico)
·      o plano astral (vital ou emocional, das energias nervosas e emocionais)
·      o plano mental ou Manásico (das energias de pensamento ou mentais)
·      o plano intuicional ou Búdico (das energias psíquicas ou de alma)
·      o plano espiritual ou Átmico (onde se manifestam as essências espirituais)
·      o plano monádico ou Anupadaka (onde se manifestam as mônadas, redutos últimos das individualidades espirituais)
·      o plano divino ou Adi

Embora todos os fenômenos cósmicos envolvam processos simultâneos nos diversos planos ou níveis de matéria-energia, cada plano pode ser visto como possuidor de um determinado conjunto de leis ou princípios de operação e envolvendo em "seu espaço" todas as realidades energéticas desse plano. Esta visão analítica, em separado, para cada plano, facilita uma abordagem "científica" dos processos e princípios característicos do plano, bastante útil no treinamento mágico ou ocultista. Diz-se, porém, que todos os planos estão submetidos a uma Lei de Manifestação única, modificando-se apenas seu aspecto externo em conformidade com o meio ou plano de manifestação. Este é o fundamento do Princípio da Analogia ou Correspondência, aplicável a todos os processos e em todos os planos da Manifestação.

As antigas escrituras hindus relatam ainda que os 7 planos mencionados acima constituem o Sub-Plano Cósmico Físico, havendo mais seis planos cósmicos em escala crescente de sutilização de energias e poder de consciência. Esta afirmação tanto pode ser considerada em caráter simbólico, sugerindo a infinitude da Criação, como em caráter objetivo, apontando para realidades apenas acessíveis atualmente à imaginação humana.

O homem, seus Corpos e Chacras

O homem reproduz em escala microscópica o universo com seus planos e subplanos, realizando através das transformações e processos de sua própria vida, uma réplica ou paródia de acontecimentos planetários e cósmicos, e em sincronismo com estes. Eis o verdadeiro alcance da assertiva de que "...o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus".

Diz-se, portanto, que o homem possui 7 corpos correspondentes aos respectivos planos de consciência-energia cósmicos. A Personalidade do homem ("eu inferior") é constituída pelas energias dos planos físico, vital (ou astral) e mental inferior. Os planos mental superior, intuicional (ou búdico) e espiritual (ou átmico) fornecem as energias e materiais constitutivos da Tríada Espiritual ("eu superior"). No plano monádico (Anupadaka) residem as mônadas individuais que são os reflexos individualizados dos três Aspectos do Logos: Vontade-Poder, Amor-Sabedoria e Inteligência Ativa.

A tradição oriental enfoca especial atenção à formação do Corpo Causal no plano mental superior, responsável pelo acúmulo das experiências vivenciais através das diversas encarnações, sendo esse corpo o veículo primário da alma reencarnante.

Cada corpo do homem possui - em analogia ao que ocorre no corpo físico - os órgãos e sistemas especializados necessários a sua vitalização e troca de energias com os demais corpos e espaço exterior.

No corpo físico, em seus níveis mais sutis (etéricos), existe uma complexa rede de canais (meridianos) e vórtices (chacras) de energia, responsáveis pela incessante troca e processamento das energias provenientes dos diversos planos de consciência-energia, através dos respectivos corpos ou planos do ser.

Dentre a enorme quantidade de vórtices existentes no complexo energético humano - responsáveis pela entrada (aferentes) ou saída (deferentes) de energia - destacam-se por seu tamanho e importância 7 chacras, conhecidos na tradição esotérica como Chacras Magnos. Esses vórtices se apresentam como "flores energéticas" ligadas à medula espinhal por um "talo" (conduto energético).


Chacra Magno
Localização
Função ou Conexão Energética
Yantra
Elemento
1
Fundamental (Muladhara)
Base da espinha dorsal (cóccix)
Energia sexual (kundalini), plano físico
Quadrado
Terra
2
Esplênico (Svadisthana)
Baço e plexo nervoso acima do sexo
Plano etérico
Meia Lua
Água
3
Umbilical (Manipura)
Plexo Solar
Astral inferior
Triângulo ascendente
Fogo
4
Cardíaco (Anahata)
Centro nervoso do coração
Astral superior e psíquico
Dois triângulos entrelaçados
Ar
5
Laríngeo (Vishuddha)
Garganta, glândula tireóide
Expressão intelectual,   plano mental inferior
Círculo
Éter
6
Frontal (Ajna)
Entre as sobrancelhas, hipófise
Plano mental superior
Pentágono
Manas
7
Coronário (Sahasrara)
Topo do crânio
Plano intuicional e espiritual
Circunferência
Budhi

Globos, Cadeias, Rondas e Sistemas

Os planetas não existem isoladamente. Cada planeta pertence a um conjunto de globos, intimamente coligados, constituindo uma cadeia.

Cada cadeia possui 7 globos, denominados convencionalmente de A a G. Cada globo encontra-se num nível de consciência-energia cósmico, havendo do globo A até o globo D da cadeia um mergulho nos níveis mais densos, e do globo D ao G uma emergência aos níveis mais sutis.

O globo D de toda cadeia representa o "ponto de retorno" e o momento onde o equilíbrio de forças ascendentes e descendentes se torna mais complexo.

A vida se manifesta apenas num globo de cada vez e seqüencialmente do globo A ao G da cadeia. A cada ativação vital de um globo denomina-se período global ou mundial.

A cada circuito completo da Energia de Vida através dos 7 globos de uma cadeia, denomina-se ronda (= 7 períodos globais).

Ao final de cada ronda (ativação do globo G da cadeia), segue-se uma nova ronda com a ativação do globo A.

O processo se repete até a sétima ronda, quando cada globo é ativado 7 vezes ( 49 períodos globais).

Após a sétima ronda, a cadeia tem um período de repouso (= desintegração = pralaia da cadeia = "desencarne" do Logos da cadeia).

Dá-se após isso uma nova manifestação da cadeia, seguindo a mesma lei de ativação dos globos de uma cadeia pela ronda, isto é, formam-se sucessivamente 7 cadeias, havendo um mergulho gradual na matéria até a quarta cadeia e, a partir daí, um retorno aos planos mais sutis.

O conjunto das 7 cadeias manifestadas sucessivamente no tempo, constituem um esquema evolutivo (= 7 períodos de cadeia = 49 rondas = 343 períodos globais).

O nosso Logos Solar sustenta em seu sistema 10 esquemas evolutivos, que se encontram em diferentes estágios de evolução, sendo o mais adiantado o Esquema Venusiano (na 5a. cadeia) seguido pelo Terrestre e Netuniano (ambos na 4a. cadeia). A 5a. cadeia venusiana encontra-se na 7a. ronda, enquanto a 4a. cadeia terrestre encontra-se no meio da 4a. ronda (ativação do globo D, a Terra).

Não se conhece com precisão o destino do nosso Logos Solar após o completo desenvolvimento dos 10 esquemas evolutivos que sustenta. Quando todas as sétimas cadeias de cada esquema tiverem sido atravessadas pela 7a. ronda, provavelmente o Logos Solar entrará num período de repouso (= desintegração = pralaia do sistema = "desencarne" do Logos Solar). Pela Lei da Correspondência, o Logos Solar voltará então a se manifestar em um nível diferente de consciência-energia, assim como fazem as cadeias ao longo de um esquema evolutivo.

É interessante salientar que os 7 planos que atualmente servem de campo para a evolução do nosso sistema solar correspondem ao Sub-Plano Físico em escala cósmica, o que permite entrever-se a existência de processos evolutivos nos sub-planos cósmicos superiores, ou mais sutis.

As Raças e Sub-Raças

Em cada período de ativação de um globo (período mundial) a vida evolui em 7 estágios ou raças sucessivas, havendo em cada estágio ou raça a ativação de determinado nível de consciência-energia nas formas de vida em evolução.

Cada raça pode ser dividida em 7 fases ou sub-raças, sucessivas ou silmultâneas no tempo. Cada sub-raça possui um período de nascimento ou instalação, crescimento ou progresso até a plenitude, e ocaso, correspondendo em parte às civilizações historicamente conhecidas.

A substituição de uma sub-raça pela sub-raça seguinte ocorre através de dominação pela sub-raça sucessora ou cataclisma que abate total ou parcialmente a sub-raça antecessora, funcionando ambos os mecanismos como um "Dia do Juízo" (de 4a. ordem) que "fecha a porta" aos indivíduos inabilitados para o próximo ciclo evolutivo.

A nível de raça, ocorre processo semelhante sendo o "Dia do Juízo" (de 3a. ordem) normalmente acompanhado de grande cataclisma envolvendo continentais extensões de terra. Nessas ocasiões, submergem as terras mais povoadas pela raça em declínio e emergem territórios que servirão de berço de desenvolvimento para a nova raça que se instala.

Na Terra encontra-se atualmente em desenvolvimento a 5a. sub-raça (a Teutônica) da 5a. raça-raiz (a Ariana). A maioria de seus habitantes, entretanto, pertencem à 4a. raça-raiz (a Atlante), os quais, por merecimento, ganharam direito a continuar com seu processo evolutivo (sem interrupção) ao lado da raça ariana, após o "Dia do Juízo" que submergiu a Atlântida, berço da 4a. raça-raiz (processo que se iniciou em cerca de 75.025 a.C. até 9.564 a.C, quando submergiu Posêidonis, a capital da civilização atlante).

As raças e sub-raças são introduzidas no cenário mundial através de transformações ou alterações no código genético (ADN) dos seres, promovidas pelo acúmulo de experiência individual e/ou manipulação direta por entidades ou devas que trabalham sob a orientação do Manu da raça-raiz (Ser responsável pela evolução das formas de vida em seu aspecto instrumental).

Uma raça-raiz pode abranger várias etnias, porém cada etnia corresponde a uma sub-raça de uma raça-raiz.


Raça Raiz
Nível Manifestação
Continente Ocupado
Sub-Raças
Etnia Dominante
Referências
Éon, Era, Período Geológico

1. ETÉRICA PROTOPLASMÁTICA

Etérico

Shivetadvipa (Deserto de Gobi)


Chhayas: corpos amorfos, assexuados (reprodução por expansão e gemação), etéricos imensos
Éon Arqueano e Proterozóico
Período Pré-Cambriano
(até  570 .106 anos)

2. HIPERBÓREA

Físico

Plaksha
(Ásia do Norte)


"Sacos de Mingau": andróginos, reprodução por extensão.
Éon Fanerozóico
Era Paleozóica
Período Cambriano a Permiano
(até  235 . 106 anos)


3. LEMURIANA


Físico

Shalmali ou Lemúria
(Mar do Sul)



Negra
Evolução dos "nascidos do suor" aos cíclopes, separação de sexos, chegada dos Senhores de Vênus, inclinação do eixo da Terra.
Éon Fanerozóico
Era Mesozóica e Cenozóica
Período Triássico a Tercário Paleogênico
(até  16 . 106 anos)


4. ATLANTE


Físico


Atlântida (Oceano Atlântico)
1. Ramoahal
2. Tlavatli
3. Tolteca
4. Turaniana
5. Semítica
6. Acadiana
7. Mongólia
Vermelha Vermelha Vermelha Amarela Amarela Amarela Amarela
Homem Furfooz
Homem de Cromagnum
Incas, Maias, Astecas e Egípcios
Éon Fanerozóico
Era Cenozóica
Período Terciário
a Quaternário Pleistocênico
(até 10.000 anos)

5. ARIANA

Físico

Graunsha (Eurásia, América e Austrália)
1. Hindu
2. Ário-semítica
3. Iraniana
4. Céltica
5. Teutônica
6.
7.
Branca
Branca
Branca
Branca
Branca
Início em cerca de 60.000 a.C Início em cerca de 40.000 a.C Início em cerca de 30.000 a.C Início em cerca de 20.000 a.C Início em cerca de 20.000 a.C
Éon Fanerozóico
Era Cenozóica
Período Quaternário Holocênico
(até a atualidade)



A Hierarquia Oculta

A evolução da vida em cada período global é estimulada e dirigida pelo Logos Planetário através de um grupo de Seres ou Consciências, harmoniosamente hierarquizados e que constituem os principais centros da consciência planetária.

Conforme a tradição oriental, a Hierarquia da Terra é composta dos seguintes cargos ou funções:

·      o Senhor do Mundo, representante máximo da consciência terrestre, é responsável pela evolução em todos os reinos (elemental, mineral, vegetal, animal, humano e dévico); está ligado diretamente ao Primeiro Aspecto do Logos Planetário (Vontade, Consciência e Poder);

·      o Senhor Buda, irradiador do Segundo Aspecto do Logos (Amor e Sabedoria) e subordinado ao Senhor do Mundo, é responsável pela estimulação da consciência interior e exterior das formas de vida em evolução;

·      o Mahachohan, ligado ao Terceiro Aspecto do Logos (Atividade e Ordenação) e subordinado ao Senhor Buda, é responsável pelo desenvolvimento de todas as formas de organização e interação da vida em evolução, irradiando Seu poder através de 5 Chohans (dirigentes de Raio), responsáveis, cada um, pela manifestação da qualidade do Raio correspondente;

·      o Bodhisatva (o Instrutor do Mundo), ligado diretamente ao Senhor Buda, é responsável pelo desenvolvimento da consciência interior ou espiritual em evolução, sendo o inspirador e estimulador de todas as grandes religiões; focaliza a energia do Segundo Raio através de um Chohan especialmente designado para esse trabalho;

·      o Manu, diretamente ligado ao Senhor do Mundo, é responsável pela evolução das formas de vida em seu aspecto instrumental, desenvolvendo características raciais adequadas para a manifestação cada vez mais completa da consciência divina; focaliza a energia do Primeiro Raio através de um Chohan especialmente designado para esse trabalho;

·      os Chohans de Raio, já citados anteriormente, são responsáveis diretamente pela irradiação e estimulação, no nível mental superior, das 7 qualidades ou energias correspondentes aos 7 Raios.

Diz-se que o Manu, o Bodhisatva e o Mahachohan são, respectivamente, a Cabeça, o Coração e a Mão do Senhor do Mundo.

Os diversos cargos da Hierarquia nem sempre são exercidos por consciências pertencentes ao próprio esquema de evolução planetário, pois nem sempre se encontram seres capacitados para assunção dessas responsabilidades, havendo a necessidade de auxílio vindo de outros esquemas evolucionários mais avançados.

Na Terra a Hierarquia é dirigida desde sua fundação, há 16,5 milhões de anos, por um grupo de seres oriundo do Esquema Venusiano. Esse grupo é chefiado por uma entidade chamada nos Vedas de Sanat Kumara, o atual Senhor do Mundo. Na tradição ocidental esse evento é citado pelo profeta Isaías como a chegada do Anjo Lúcifer (o Portador da Luz) oriundo da estrela Vesper (Vênus) ou estrela Alva - a alva luz da Razão. Possivelmente por inferências errôneas a partir dessa percepção, as antigas escrituras ocidentais (judaicas) levaram à formação de uma tradição que situa Lúcifer como anjo caído e responsável pela rebelião da humanidade (raça adâmica) ante Deus, devido à estimulação exercida por Lúcifer sobre a mente e intelecto humanos (a Árvore do Conhecimento).

A tradição oriental vê o advento da Mente e Intelecto como estágio indispensável e previsto no plano de evolução da humanidade, apesar de todo o sofrimento e solidão decorrentes, num primeiro momento, da conseqüente autoconsciência e individualização (a saída do Éden).

Em cada raça-raiz assumem os postos de Bodhisatva e Manu seres emergentes da própria evolução do planeta, cujo nível de consciência e constituição psíquica servem adequadamente às funções do cargo que ocupam e estão em sintonia com o propósito do Logos Planetário.

O cargo do Senhor Buda é exercido atualmente por um Ser oriundo da própria evolução planetária, cuja última encarnação ficou conhecida entre nós pelo nome de Sidharta Gautama.


Aspecto Logos
Primeiro Aspecto  (O Pai)
Segundo Aspecto
(O Filho)
Terceiro Aspecto
(O Espírito Santo)
Cargo
o Senhor do Mundo
o Senhor Buda

Nome
Sanat Kumara
Sidharta Gautama

Cargo
o Manu
o Bodhisatva
o Mahachohan
Nome
Vaisvata
Maitreya (o Cristo)

Raio
Primeiro Raio
Segundo Raio
Terceiro Raio
Quarto Raio
Quinto Raio
Sexto Raio
Sétimo Raio
Chohan
Mestre Morya
Mestre Kut Humi
Mestre Veneziano
Mestre Serapis Bey
Mestre Hilarião
Mestre Jesus
Mestre          Saint Germain
Energia Típica
Força
Poder
Amor
Sabedoria
Inteligência Ativa Adaptabilidade
Beleza Harmonia
Ciência
Exatidão
Devoção Idealismo
Serviço Cerimonial

Dia do Juízo

A idéia ou conceito de "Dia do Juízo", largamente difundido na tradição cristã, possui um antecedente na tradição oriental, constituindo-se em ambas as tradições a revelação de uma verdade pertencente à lei de evolução da Vida Universal.

O "Dia do Juízo" ou Dia da Separação, entretanto, não representa um julgamento ou condenação eternos como enfatizaram indevidamente os monges medievais da igreja católica romana. O "Dia do Juízo" corresponde a um momento cíclico no período de uma ronda (1a. ordem), globo (2a. ordem), raça (3a. ordem) ou sub-raça (4a. ordem), quando para determinadas energias ou emanações de vida é "fechada a porta" de ingresso no próximo ciclo evolutivo, pelo simples fato de não estarem aptas a cumprirem as exigências do novo ciclo ou, em outras palavras, não serem "sintonizáveis" à nova vibração.

Esta exclusão, porém, não é definitiva nem corresponde a qualquer tipo de "morte eterna". Trata-se de um intervalo de repouso, chamado às vezes de "suspensão eônica", em que a alma desencarnada é retida com seus veículos superiores em estado de dormência, aguardando o momento oportuno para uma nova manifestação, condizente com o nível evolutivo ou poder de realização que tenha alcançado. Essa oportunidade ocorre inexoravelmente em uma próxima raça-raiz (para um "Dia do Juízo" de 4a. ordem), ou em um próximo período global ("Juízo" de 3a. ordem), ou em uma próxima ronda ("Juízo" de 2a. ordem) ou em uma próxima cadeia ("Juízo" de 1a. ordem).


Enquanto os princípios superiores da individualidade são mantidos em suspensão eônica, os princípios inferiores são desintegrados nos respectivos níveis de matéria-energia, levando esse processo tanto tempo quanto seja necessário para dissolver os agregados astrais e mentais ("cascões" psíquicos) dotados do sentido de identidade, porém privados dos núcleos ou centelhas divinas que os vitalizavam. Foi provavelmente a percepção ou visão desse processo de desagregação dos princípios inferiores do homem, que levou os monges medievais a concluírem por morte, danação e inferno eternos para as emanações de vida "reprovadas" no "Dia do Juízo". Entretanto, a Mônada, a Tríade Espiritual e o Corpo Causal são imunes à desintegração dos veículos inferiores, e são os meios de cumprimento do onipotente propósito do Logos, potencializado na Involução e gradualmente revelado na Evolução, até que todas as mônadas retornem à Seidade como gloriosos Sóis, doadores e sustentadores da Vida Universal, em futuros mahavantaras (Dias de Brahman, eternidades). Nisto se cumpre a onipotência da Vontade e Amor divinos. Nisto se cumpre o sempiterno propósito do Bom Pastor, de Quem não se extraviará uma única e só ovelha no rebanho das miríades de miríades de criaturas...


PAZ A TODOS OS SERES!

ACLW

Referências Bibliográficas

. Os Mestres e a Senda (C.W. Leadbeater)
. Os Chacras (C.W. Leadbeater)
. O Plano Astral (C.W. Leadbeater)
. A Sabedoria Antiga (Annie Besant)
. O Sistema Solar (Arthur Powell)
. O Velho Testamento (Isaías 14:12)
Fonte:Unipazrecife.org.br

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