sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nós desejamos...

  Eu Desejo que o Mundo se Desperte.

É com este título em português ( Eu Desejo que o Mundo se Desperte ) uma música da banda Black ( que ficou conhecida nos anos 80 ) que quero fechar o ano de 2011 aqui no Fonte Elemental  e ser ela que marque um despertar para todos em 2012.  A próxima vem do blog da querida Ravena -Evoluindo Sempre. Vamos terminar com músicas.
Feliz Ano de 2012.
Boas Festas e muitas Felicidades amigos leitores.
São os votos de Daniel Lucas e Reginamaste administradores do Grupo de blogues da Fonte Elemental ( UND, EC e FE )

Abraços a todos.


Black - Wish The World Awake (1993)- C.V Vearncombi


Fonte: Youtube


Muito amor

Um Ano  muito amor e alegria para todos vocês.

 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Solas: Homeless


Fonte: Youtube

Frases para refletir para o ano que vai chegar

10 Citações Extraordinárias e Inspiradoras para o Ano Novo


Escolhi 10 citações que considero extraordinárias do ponto de vista psicológico, são inspiradoras e ao mesmo tempo fundamentam-se no ótimo funcionamento do ser humano. São frases que revelam  as forças e as virtudes humanas, o poder que está alojado em cada um de nós. Em cada frase, farei um pequeno enquadramento sobre a visão que tenho, e porque razão podem fazer a diferença na nossa vida. Aproveite a chegada do novo ano de 2012, e implemente algumas mudanças que lhe permita ficar mais capacitado face aos objetivos que tem na sua vida. Inspire-se e renove a sua motivação.
Você não pode impedir que os pássaros da tristeza voem sobre a sua cabeça, mas pode, sim, impedir que façam um ninho no seu cabelo.  - Provérbio Chinês
Sem dúvida que no decorrer da vida de cada um de nós, milhares de acontecimentos e experiências têm inevitavelmente de ocorrer, algumas ficaram marcadas na nossa história com pesar, no entanto nós somos muito mais que a nossa história. O ser humano, é na verdade muito mais que aquilo que lhe aconteceu, é muito mais do que os seus sentimentos ou até mesmo os seus pensamentos. Você, assim como eu, somos “aquele” que vive todas essas experiências, podemos escolher até que ponto elas nos afetam a forma como nos relacionamos connosco, com os outros e com o mundo. Somos seres prospetivos (virados para o futuro), podemos escolher aquilo que queremos que influencie os nossos pensamentos. Temos o poder de escolher aquilo que queremos que viva na nossa cabeça.
Dizem que o que procuramos é um sentido para a vida. Penso que o que procuramos são experiências que nos façam sentir que estamos vivos. - Joseph Campbell
A busca do sentido da vida sempre foi um tema muito abordado pela humanidade. Porque razão vimos ao mundo, e qual a  nossa missão? São questões que todos fazemos em determinada altura da nossa vida. A vida é subjetiva, e arrisco a dizer que a vida em si  mesmo não tem sentido, tem sim, o sentido que lhe queremos dar. Este sentido que queremos dar à vida, é uma coisa pessoal e está relacionado com as experiências individuais que vivemos. São o conjunto de experiências de vida, que ao manifestarem-se em forma de sentimentos, pensamentos e comportamentos nos transmitem um significado, um objetivo e propósito. São na verdade todas as nossas experiências que vão construindo o nosso sentido de vida. Não o procuramos, não o encontramos, criamo-lo, construimo-lo.
Quando estamos cheios de bons pensamentos, parece-nos que o mundo está repleto de oportunidades. – Walter Grando
Esta é sem dúvida uma frase muito capacitadora e é das minhas preferidas. Parece muito óbvia, e na verdade é mesmo, é tão óbvia que por vezes nos afastamos dela. Os bons pensamentos não têm necessariamente de referir-se apenas a situações em que estamos contentes ou quando a vida nos corre como desejamos. Bons pensamentos, têm a ver com a capacidade que cada um de nós tem para perspetivar um conjunto de palavras, atitudes, raciocínios que nos coloquem no caminho de uma solução face a qualquer que seja a situação. É a capacidade de vislumbrar um conjunto de encadeamento de opções que nos sirvam, e nessas opções surgem as oportunidades de sermos bem sucedidos. Os bons pensamentos, são todos os pensamentos virados para a solução, e no caminho da solução surgem as oportunidades. Agarre a sua!
O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo. – Friedrich Wilhelm Nietzsche
Em nós vive todo o potencial, em nós vive tudo aquilo que nos pode acontecer. Para o bom ou para o mau o nosso pensamento funciona sempre. O pensamento não tem como não funcionar, assim como não podemos não comunicar. Não fazer nada, já é fazer alguma coisa. Não podemos, não fazer. A forma como comunicamos connosco, as opções que tomamos, e a maneira como encaramos o mundo, pode fazer de nós pessoas capacitadoras ou pessoas derrotistas. Desta forma, podemos ser o nosso melhor aliado, ou igualmente a nossa pior dor de cabeça. Alinhe os seus pensamentos e atitudes com o aquilo que pretende alcançar, pelo caminho verifique se você é o primeiro a sabotar os seus próprios desejos e ambições. Pergunte sempre, qual é a menor coisa que eu posso fazer para  me ajudar?
As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, criam-nas. – Bernard Shaw
Esta frase coloca-nos no caminho da responsabilidade e do comprometimento com a nossa vida. Muitos de nós, face às adversidades tomamos partido dos piores cenários, colocamo-nos na via da vitimização. Se eu próprio me julgar e me culpabilizar, ninguém mais terá coragem para o fazer, por vezes este tipo de pensamento dá-no algum conforto, habituamo-nos às nossas lamurias, passando a agir de acordo com esse padrão de pensamento. Do lado oposto, estão os vencedores, aqueles que optam pelo lado de se colocarem no terreno e ir à luta, de ir ao encontro da sua visão, criam as suas próprias ferramentas para que estas estejam de acordo com aquilo que pretendem criar. Pegam na sua vida, responsabilizam-se por ela, e lançam-se na aventura de serem aquilo que vislumbram vir a ser. Crie as suas oportunidades, caso elas não se estejam a manifestar.
Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, devemos procurá-la por nós mesmos. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum. –  Norberto Bobbio
No mundo existem uma infinidade de saídas, e todos nós sabemos isso. Então porque razão muitas pessoas se sentem encurraladas? Se sentem presas neste mundo de infinitas possibilidades? Certamente porque criaram essa ilusão (não me refiro aqui às pessoas que se deparam com situações de vida totalmente catastróficas, como por exemplo o diagnóstico de morte). O mundo assemelha-se a um labirinto, de certa forma temos de procurar o nosso caminho, temos de viver a experiência de perceber o que funciona, o que não nos serve, o que é incorreto, o que não vale a pena o esforço. Mas para que isso seja possível é preciso percorrer o labirinto da vida, como se fossemos um ratinho, e tentar encontrar o nosso “queijo”, tal  como relata o Dr. Spencer Johnson no seu famoso livro: Quem mexeu no meu queijo.
Querer, querer sempre, com todas as forças. – Alfiéri
O querer tem a ver com a força de vontade, essa força que nos impele face aos objetivos. Essa força emerge sempre que atribuímos significado a algo e o vislumbramos como importante e prioritário. A nossa capacidade de agir, está ainda  relacionada com a percepção que temos (ou que não temos) de podermos ser bem sucedidos naquilo a que nos propomos. Como é óbvio não basta querer, mas repare bem que na frase está escrito: “com todas as forças”, pressupõem que coloquemos as nossas qualidades e capacidades ao serviço do querer. Certamente das suas forças irá surgir um conjunto de acções altamente energizadas que o colocarão em “vantagem”. Como diria o mestre Jedi Yoda, no filme, Guerra nas Estrelas: “Que a força esteja com você.”
A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. (Horácio)
O desafio é um grande impulsionador para a acção. Face a uma adversidade uma boa estratégia a implementar é fazer coisas, é colocar-se em acção massiva. Quando estamos muito tempo na nossa zona de conforto (coisa que procuramos constantemente) e somos confrontados com a adversidade, podemos levar muito tempo a reagir, durante essa passividade podemos ter tendência para nos lamentarmos e nos resignarmos: “porque é que isto me aconteceu? Este tipo de perguntas não lhe trará qualquer tipo de esclarecimento, pelo contrário retira-lhe capacidade. Não estou a querer ser apologista que devemos viver uma vida de adversidades, e que isso é uma coisa muito boa. Aquilo que pretendo transmitir é que inevitavelmente as adversidades irão bater-lhe à porta, e que quando isso acontecer, se possível deve olhar de frente e procurar o lado positivo da situação. Provavelmente, irá descobrir forças em si que desconhecia, irá estimular capacidades que estavam adormecidas, e pela força da acção poderá deparar-se com uma nova perspetiva face à vida.
A esperança é cheia de confiança. É algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada no nosso coração. É o motor da vida. É uma luz na direcção do futuro. – Conrad de Meester
Um dos tópicos mais estudados pela psicologia positiva, que procura compreender aquilo que reforça a nossa saúde mental, tem sido o optimismo. Para Seligman, Psicólogo Norte Americano, que muito se tem dedicado a este tema, tanto o optimismo como o pessimismo são estilos explicativos, ou seja, formas de interpretar o que nos acontece, que influenciam bastante os nossos níveis de felicidade e bem-estar. Martin Seligman, implementou ainda o termo: desesperança aprendida, parte-se do princípio de que um estado de abatimento duradouro advém da experiência de uma situação desagradável e incapacitante para a qual e apesar de a pessoa se ter esforçado, não foi encontrada uma solução satisfatória. A esperança é o sentimento que nos permite perceber que ainda vale a pena o esforço, é o que nos orienta na direcção do futuro. O futuro sem esperança é insalubre (não sabe a nada). Assim sendo, trabalhe na sua esperança e a sua perspectiva temporal de futuro será risonha, isto permitir-lhe-á caminhar vendo sempre a luz ao fundo do túnel.
Não devemos contar casos em que nos depreciamos. As pessoas podem rir e se divertir na ocasião, mas futuramente irão lembrá-los e repeti-los contra nós. Samuel Johnson
Retirando as situações em que contamos anedotas e conseguimos rir da nossa desgraça ou da desgraça alheia, todas as outras podem ser depreciativos. Recorrentemente, se verbalizarmos a derrota,  a auto-crítica destrutiva, investidas negativas às nossas capacidades e habilidades, certamente iremos acreditar nisso ao ponto de se transformar num padrão de pensamento negativo e destrutivo. Os hábitos firmam-se nas nossas redes neuronais ao ponto de ser accionados sem a necessidade de estarmos totalmente conscientes deles, aumentando a probabilidade de estar a ser depreciativo acerca de si mesmo, sem ter noção nenhuma disso. Esteja alerta acerca da forma como fala consigo próprio, analise e avalie o seu padrão de diálogo, se identificar um discurso demasiado negativo, mude. Esforce-se por implementar um discurso que o engrandeça, que o capacite e lhe dê um senso de tranquilidade e paz.
O Natal e o Ano Novo estão à porta, esta é uma altura propícia à reflexão. Reflita um pouco sobre a sua vida, sobre os seus comportamentos, atitude e formas de olhar o mundo e a si mesmo. Faça planos para o futuro que sejam positivos, encorajadores e lhe mobilize o melhor que existe em si. Acredite em si, renove a sua esperança!
Abraço e BOAS FESTAS…
Fonte:
De Escolapsicologia.com

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Poder da Mente Humana

                             
                            

O cérebro humano é uma maravilhosa máquina que transforma simples sensações em pensamento.
Pensamento é a soma total dos nossos processos mentais, ou idéias, desde o nascimento até a morte. Cada uma de nossas idéias e atos participa da formação da nossa mente, da nossa personalidade e do nosso espírito.
Dentro do nosso corpo existe uma complexa rede de nervos que funcionam como fios telefônicos enviando para o cérebro as mais diversas mensagens recebidas através dos nossos vários sentidos: vista, ouvido, gosto, tato e olfato. O cérebro recebe as mensagens, agrupa-as, escolhe as que são mais fortes, classifica-as e produz o pensamento.
Este, entretanto, é apenas uma parcela de sua atividade milagrosa. Tão logo o pensamento é formado, começa estimular outros grupos de nervos que levam este pensamento do cérebro aos músculos do corpo para que tudo seja transformado em ação.
Com este entendimento podemos concluir, sem errar, que o cérebro perfeito só existe num corpo perfeito. Como já nos disse um célebre psicólogo, cujo nome não me lembro no momento: "Um homem é aquilo que ele pensa".
É dessa forma que o cérebro e o corpo trabalham juntos neste misterioso processo de pensamento e ação.
Todo o ser humano possui dentro de si um "Eu" elevado e bom, e outro "Eu" baixo e mau.
Ao longo da vida crescemos e purificamo-nos. Dessa forma podemos concluir que quando sacrificamos o corpo com drogas, poluição, má alimentação, fadiga, produtos químicos nos alimentos ou remédios desnecessários, estamos prejudicando a evolução e purificação do nosso espírito que é o objetivo da vida.
A nossa mente está cheia de idéias sugestivas e aspirações que recebe do Poder Universal.
Dentro de cada um de nós existe um juiz divinal que tudo sabe e tudo vê. A ele ninguém engana, dele ninguem escapa e um dia irá cobrar por todos os atos que praticamos. Este juis se chama consciência. O sentido de espírito de justiça é uma qualidade que existe em toda a pessoa e é tão real quanto o ar que não vemos, mas respiramos. É muito comum que este espírito de justiça fique prejudicado pelos maus tratos que damos ao nosso corpo.
O amor é um elemento invisível e verdadeiro. Ele atua constantemente em todos os seres humanos indicando o que nos agrada ou desagrada. Este amor pode ser pelo animal de estimação, pela árvore do nosso quintal ou pelas pessoas que nos cercam.
Em diversos momentos da vida sentimos uma paz, uma serenidade que não podemos explicar. É a paz divina que não depende de questões químicas, mas é apenas espiritual.
Somos parte de uma natureza divina e quanto mais intimamente nos relacionamos com a árvore, com o pássaro, com a água, com a pedra,com o inseto e tudo mais que nos cerca, mais podemos sentir as forças vitais da Mente de Deus Universal.
A destruição de uma floresta significa a perda de muitas vidas e de elementos vitais que ela poderia nos proporcionar. Mesmo que depois venhamos a reflorestar o local com outras espécies não conseguiremos jamais restabelecer o vigor original.
Na medida em que avançamos na busca da perfeição espiritual, a nossa existência se torna mais elevada e mais pura e nos sentimos cada vez mais propensos a amar aos animais, plantas, pedras, insetos e todas as manifestações da criação divina.
Quando prendemos um pássaro na gaiola não podemos dizer que o amamos, pois na verdade tiramos sua liberdade para o nosso único prazer, portanto isto não é amar as aves.
Quando amamos de modo elevado, seja aos animais, plantas ou outro ser humano, abrimos em nossa mente um verdadeiro manancial de felicidade e paz.
A nossa comunicação com a natureza é um inigualável sentimento de comunhão com o ser Supremo e Infinito, criador de tudo o que existe. Os sentimentos que por essa comunhão recebemos atuam em nosso corpo e espírito de forma tão verdadeira que nos faz entrar em estado de graça e pura felicidade.
A violência, a promiscuidade as drogas e tudo o mais que nos conduzem à infelicidade são o verdadeiro obstáculo para chegarmos a um nível mental superior, sereno, calmo, tranquilo e confiante.
O poder mental e o talento são duas coisas que só conseguem crescer no meio da mais profunda calma e do mais absoluto repouso. Os melhores frutos de uma mente, sejam de ordem científica ou sentimental, precisam de condições serenas e tranquilas para se elaborarem e desabrocharem.
Todos os grandes pensadores da humanidade desenvolveram suas melhores concepções quando se encontravam em silêncio e aparentemente ociosos. É por essa razão que muitos fazem da meditação o caminho para a solução dos seus problemas.
Todo o homem tem talentos embrionários de confiança em si próprio que precisam de momentos de paz e serenidade para desenvolver.
Só podemos ajudar os outros quando estamos capacitados a ajudar a nós próprios. Da mesma forma, ninguém prejudica os outros sem prejudicar a si próprio.
As pessoas nascem com capacidade física e mental para crescer e tornar-se independente.
Quando temos de apoiar indefinidamente alguém acabamos por nos fadigar, exaurindo nossas forças. Assim sendo, é até injusto permitir que alguém viva em absoluta e completa submissão, pois dessa forma lhe destruímos sua capacidade natural para a independência. É preciso atentar bem para o limite de ajuda que podemos dar. Caso não considerarmos este limite poderemos retardar a sua natural capacidade que poderia indubitavelmente atrair  apara si as qualidades que emanam da Força Divina. Não se deve dar muletas a alguém que tem perfeitas condições de caminhar.
Todo o ser humano deve ser soberano com capacidade de melhorar continuamente pelo talento que tiver dentro de si. Só o viver é capaz de mostrar o talento de cada um. O Espírito Divino age em nós por nosso próprio intermédio usando o nosso cérebro para provocar nossa ação.
O melhor cérebro é aquele que é parte de um corpo são, com saúde perfeita. Um corpo doente, drogado, insconsciênte e infeliz anula todos os poderes mentais. As bebidas, drogas, poluição e excessos destroem  algumas conexões cerebrais, tornando-nos incapazes de sentimentos. É por essa razão que assassinatos e outros crimes violentos são praticados por pessoas que não tem nenhum sentimento. Eles perderam a capacidade natural de amar, sentir ou até de odiar. Simplesmente não sentem mais nada. Matam por matar.
O milagre vem do Poder Supremo Universal, mas é através do cérebro que ele se realiza. É produto de uma força mental, agindo mediante determinada pessoa dotada de vontade suficientemente forte para, com firmesa e energia, querer  que se realize. Isto acontece porque é através do nosso cérebro que Deus realiza o que precisamos. Tudo nasce do pensamento que produzimos. Deus ou o Espírito Infinito age em nós por nosso intermédio.
À medida que aprendemos o nosso próprio domínio em todas as coisas que fazemos, nos tornamos mais perfeitos, organizados e evoluídos. Estas nossas qualidades irão vigorizar o espírito de quem nos cerca. Nosso espírito pode enviar parte de nossas energias a outras pessoas em quem pensamos fixamente, só pelo fato de nelas pensar. É aquilo que podemos chamar de ação telepática.
Os nossos pensamentos se reunem em verdadeiras correntes de energia e é por essa razão que devemos ter muito cuidado com o que pensamos. Ao pensarmos ou falarmos, atraímos para nós uma poderosa corrente idêntica de pensamentos que agirá sobre nosso corpo de forma benéfica ou maléfica. Se nossos pensamentos fossem visíveis poderíamos ver todas essas energias  circulando entre as pessoas. Em cada ambiente veríamos de imediato o resultado de suas ações.
Nosso cérebro tem uma série de sentidos que se tornarão muito mais perfeitos quando tiverem atingido seu completo sazonamento e então poderemos ver e sentir misteriosos poderes, tal como uma semente que germina e milagrosamente se transforma numa grandiosa árvore. Estes sentidos são despertados quando comtemplamos coisas repletas de vida e de força que nos trazem pensamentos alegres e sadios.
É o poder do cérebro que permite desencadear a força de auto-cura que, apoiando-se no apelo aos princípios da saúde perfeita e energia vital, consegue expulsar do corpo enfermo todos os elementos da doença que o estão dominando.
A inspiração do gênio que descobre e realiza grandes coisas procede de uma força e energia que vem da inspiração divina manifestada através do cérebro. É uma força que atua no homem obrigando-o a inventar, empreender ou escrever coisas maravilhosas que o tornam triunfador. Quando o gênio recebe esta inspiração, seja qual for o campo de atividade humana, torna-o capaz de realizar o que antes ninguem fizera ou sequer sonhara.
Shakespeare era possuidor de um cérebro inventivo que o impelia a escrever e exprimir idéias de inigualável beleza e sublimidade. Ele dava às palavras uma forma material tão encantadora que até hoje não foi superado.
Foi esse grande poder mental que impulsionou homens como Thomas Edson, Pasteur, Einstein, Leonardo da Vinci. Mozart e tantos outros beneméritos da humanidade à realização dos milagres que melhoraram evida de todos.
É este poder que sempre impeliu todos os inventores, sábios, poetas e artistas, a esteriorizarem a inspiração da Mente Universal  manifestada em seu cérebro.
O pensamento que resulta na ação que cria ou transforma é de natureza positiva ou imperativa. Quando o cérebro se mostra vascilante e indeciso não é capaz de realizar nada.
O corpo humano, tal como dos animais e vegetais, tem uma vida e um crescimento que lhe são próprios, independente da mente ou do espírito. Essa vida é limitada e segue pela juventude, maturidade, velhice e morte. O domínio do espírito sobre a carne, torna-a invulnerável a toda a eternidade.
A morte é uma simples queda de energia do corpo para que o espírito possa enfim despertar livremente do mundo material para o imaterial e invisível.
É através do cérebro que Deus Universal se manifesta em todos os seres vivos. É dele que vem este grande poder da mente humana. Foi através desta manifestação divina que os grandes sábios do passado escveram os livros que hoje são considerados sagrados e cujos ensinamentos são tranmitidos em todas as  religiões, muito embora nem sempre haja perfeita interpretação.
Nicéas Romeo Zanchett - artista plástico
Fonte: Texto livre .com.br

Mentalismo Hermético

O website "Mentalismo - tem por objetivo, conscientizar novatos da existência de um Poder na mente humana e de que é possível manipulá-lo.
Destina-se às pessoas que estão se iniciando na descoberta da sua força interior.
Demonstra que Mentalismo se encontra no princípio, meio e fim de tudo, concreto ou abstrato, que pode chegar ao conhecimento/vivência na relatividade do Homem.
Fornece exemplos de mentalizações, frases e textos de auto-ajuda, como base para as criadas pelo próprio consulente.
Não visa debater filosofia, ciência ou religião.
Reforça as esperanças da pessoa na melhora da sua auto-estima e visão de futuro.
O Site é organizado com base na literatura apresentada na Bibliografia, bem como na experiência do Organizador.
Aceita-se sugestões para pesquisas, desde que dentro do propósito da página.
Pede-se eventuais correções nos créditos de citações.
Mentalismo hermético é o primeiro entre os sete princípios herméticos, expostos no livro "O Caibalion"[1]. O TODO é MENTE; o Universo é Mental. O Principio de Mentalismo habilita o indivíduo a compreender prontamente as leis do Universo Mental e a aplicar para a sua felicidade e seu avanço. Levando-o a conhecer a verdadeira natureza da Força, da Energia e da Matéria, como e por que todas elas são subordinadas ao Domínio da Mente.
fonte:Wikipédia

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Palestra Pública - Tema: Intoxicações Energéticas - Rita Crajoinas

Enviado por  em 19/10/2011
Palestra Pùblica realizada na ASSIPEC - Associação Internacional de Pesquisas da Conscienciologia localizada em Jundiaí/SP
O tema ministrado foi Tema Intoxicações Energéticas pela Consciencióloga Rita Crajoinas.


 

domingo, 6 de novembro de 2011

Todos os caminhos levam à praia - Um novo início para a metafísica





Todos os caminhos levam à praia - Um novo início para a metafísica


junho 2008


     Doravante sabemos: todos os caminhos não levam mais a Roma, a Jerusalém ou à Meca... todos os lugares sagrados do Oriente e do Ocidente, todas as santas montanhas foram analisadas, exploradas, devastadas; só restam velhos e piedosos mercadores, múmias, grandes pessoas trajando roupas fora de moda; símbolos das nossas vidas anteriores ou mortas.  Aí ainda são celebrados cultos sem êxtase, na presença de deuses todo-poderosos e muito propriamente empalhados,  arquivos de civilização e de fés preciosas e em vias de desaparecimento.
     Doravante sabemos: hoje em dia, todos os caminhos levam à praia... e isso não é “alguma coisa além do nada”, é “nada, além de alguma coisa”.
     Tanto vale dizer que logo seremos todos metafísicos, nus, mas ao sol, nus, mas coroados pelas espumas...  Se meditarmos os cantos pagãos de Fernando Pessoa pelas ruas de Lisboa, eles continuarão sendo ilisíveis, mas eles se tornarão óbvios se os murmurarmos nas praias de Ipanema.
      O Rio de Janeiro é certamente o melhor lugar do mundo para compreendermos “Todo Pessoa” – em um único dia lá podemos encontrar cada um dos seus pseudónimos.  Ao dizer isso,  não quero a todo preço anexar o Brasil à cultura portuguesa por ainda mais algum tempo (esses liames, cada vez mais delgados, acabarão desaparecendo em breve), mas para não nos privarmos do primeiro metafísico, chantre do disparate, da profundeza e da vacuidade, daquilo que devemos chamar as “coisas”: tudo aquilo que merece ser tragado antes do final do século pelas grandes águas.   É assim que os mais corajosos e os mais inconscientes dentre os homens mantém-se preparados e bronzeados na praia, essa orla do infinito que nenhuma redundância carnuda ou bandeirola publicitária poderia ocultar.
     Doravante, o futuro de um país será medido através da extensão das suas costas.  Inútil dizer que, nesse campo, o Brasil está bem servido.  Não resta dúvida de que esse país seja um modelo para o futuro do mundo, pois aqui há lugar, há praia, para todos.
     O melhor e o pior, o mais pobre e o mais rico pararão de guerrear entre si para juntos mergulharem nas mesmas águas – essas águas que arrebatam a história e suas diferenças, banhando-nos no único culto que existe: o culto do instante.
     De agora em diante, só existe salvação na onda que passa, a onda que afoga e o grande sol que precisa nossos limites e depois nos apaga...
     Não é um vão jogo de palavras ou de ortografia dizer que, na praia, estamos à “beira-mãe”... os líquidos amnióticos que lá nos envolvem operam a perfeita regressão de um povo à sua matriz.  Os caminhos que levam à praia são os caminhos do retorno.  O contrário do caminho dos heróis que se aventuram em terras secas ou em terras altas para chegar a um tamanho adulto... o caminho que leva à praia é o caminho das crianças ou dos adultos arrependidos que compreenderam que, construir uma cidade ou um “mundo melhor”, é tão vão quanto construir um castelo de areia.
     Na história da filosofia, podemos distinguir dois tipos de filósofo: aqueles que vão à praia e aqueles que não vão à praia.  Seria possível imaginar Kant, Schopenhauer, Nietzsche, Heidegger, Sartre e outros de “sunga”, no meio da multidão enlouquecida de cariocas, das virgens voluptuosas que nada têm a esconder sob sua pele, nenhum “baixo mundo”, seu vazio é tão óbvio do lado de dentro quanto do lado de fora (o vazio que está no interior de um cântaro é o vazio que preenche todo o universo).
     Compreendemos, então, que esses filósofos tenham falado do “fim da metafísica”, sua “filosofia das luzes” era a filosofia das lâmpadas a óleo ou das fadas eléctricas e não a filosofia do grandioso sol, a que frequentava Heraclito em Éfeso ou os antigos gregos que passavam seu tempo a passeio; passeios que sempre terminavam na praia ou na contemplação dos belos corpos que despertavam o desejo (eros) por uma beleza sem limites (cf. Sócrates, Platão e Cia.), mas era o privilégio dos maiores não se deixar abarrotar por aquilo que abarrota as praias, ver o vazio, a infinita pureza do espaço que se diverte com as núpcias incertas da água e da terra, de onde nasceu a grande “lama” humana (adamah ).
     Na sua volta aos gregos como origem da filosofia ocidental, Heidegger esqueceu-se do essencial: voltar à praia primeira, ali onde emerge a terra natal... assim seus caminhos não conduzem a “lugar nenhum”.  É preciso ir mais longe, até a beira das águas...
     Para os futuros filósofos, sem dúvida será útil fazer uma peregrinação ao Rio, deixar-se conduzir pela divina Sofia, não mais às margens do Reno, que continua sendo alguma coisa, mas às margens do Nada, ali onde a questão “o que é o Ser?” ou “o que é uma coisa?” deixam de ser colocadas, pois o ser, suave e lucidamente dissolve-se, deitando-se em uma imobilidade que não é a imobilidade da  morte, mas a da Vida que se experimenta a si mesma no momento de adormecer, em uma consciência mais profunda...  Essa grande noite no coração do dia cujo segredo e poderoso enigma é guardado pelos povos ensolarados.
     Todos os caminhos levam à praia mas, mesmo estando no Rio, podemos nos deter no meio do caminho; um evangelista pode interromper vossa queda necessária, vós o reconhecereis pelo seu “ar salvo”, ou seja, seu colarinho quase branco e sua gravata “um pouco amassada”, pois “a grande perfeição conheceu um defeito”, como diria Lao Tsé.  Ele vos dirá para lá não ir, pois há peixes podres na baía e uma incrível variedade de demónios... ele terá certamente razão, mas aquilo que buscamos hoje em dia não é nem uma razão, nem uma fé para viver.  Tudo isso é encantador, mas, oh, como é perecível!
      Procuramos apenas um “lugar tranquilo”... uma praia deserta, sem dúvida, que não encontraremos nem no Rio, nem em lugar algum se ela já não estiver, primeiro, em nosso coração e em nossa cabeça antes de comunicar-se a todos nossos membros... uma praia de silêncio...
      Todas as filosofias, todas as ciências, todas as religiões, deveriam nos levar à essa praia... nós paramos no meio do caminho, o espírito sério nos privou do nosso Santo Espírito... essa leve brisa ou esse vento da tempestade que ergue nossas ondas e faz dançar nossas poeiras, ali, tão próximo nas profundezas da pele... a praia final (a luta terminou), “aurora”, diria Pessoa, de uma metafísica, “Ser e tempo” cão...

sábado, 5 de novembro de 2011

Osho - Corpo e mente em equilíbrio.

Clarisse Lispector - Há momentos

Osho ; Mário Quintana ; Stolen Kiss

As fases de Evolução

O ser humano, os demais seres e tudo quanto existe, são constituídos de uma infinidade de combinações de matéria-energia, de todos os graus de densidade e complexidade. Cada uma dessas combinações ou graus de matéria-energia são representativos de um nível particular da Consciência-Energia em escala cósmica, presente em toda manifestação universal.

A tradição oriental fornece uma visão ordenada e simplificada deste fato, apresentando os diversos níveis de consciência-energia estratificados em camadas, e obedecendo à lei da diferenciação e densidades crescentes ou, reciprocamente, da unificação (identificação ao Uno) e sutilização crescentes. Dessa forma, situa-se o plano mais denso (o físico-sólido) em um extremo da escala, caracterizado pela máxima diferenciação de formas, densidade e Ignorância (imersão da Consciência na Matéria), e no outro extremo, o plano divino, o plano da unidade, caracterizado pela máxima sutilização da matéria-energia, indistinção de formas e máxima plenitude de Ser (emersão da Consciência na Matéria).

Do nível mais denso, diferenciado, para o mais sutil, é fornecido o seguinte esquema, constituído de 7 planos:

·      o plano físico (sólido, líquido, gasoso, 1o. a 4o. etérico)
·      o plano astral (vital ou emocional, das energias nervosas e emocionais)
·      o plano mental ou Manásico (das energias de pensamento ou mentais)
·      o plano intuicional ou Búdico (das energias psíquicas ou de alma)
·      o plano espiritual ou Átmico (onde se manifestam as essências espirituais)
·      o plano monádico ou Anupadaka (onde se manifestam as mônadas, redutos últimos das individualidades espirituais)
·      o plano divino ou Adi

Embora todos os fenômenos cósmicos envolvam processos simultâneos nos diversos planos ou níveis de matéria-energia, cada plano pode ser visto como possuidor de um determinado conjunto de leis ou princípios de operação e envolvendo em "seu espaço" todas as realidades energéticas desse plano. Esta visão analítica, em separado, para cada plano, facilita uma abordagem "científica" dos processos e princípios característicos do plano, bastante útil no treinamento mágico ou ocultista. Diz-se, porém, que todos os planos estão submetidos a uma Lei de Manifestação única, modificando-se apenas seu aspecto externo em conformidade com o meio ou plano de manifestação. Este é o fundamento do Princípio da Analogia ou Correspondência, aplicável a todos os processos e em todos os planos da Manifestação.

As antigas escrituras hindus relatam ainda que os 7 planos mencionados acima constituem o Sub-Plano Cósmico Físico, havendo mais seis planos cósmicos em escala crescente de sutilização de energias e poder de consciência. Esta afirmação tanto pode ser considerada em caráter simbólico, sugerindo a infinitude da Criação, como em caráter objetivo, apontando para realidades apenas acessíveis atualmente à imaginação humana.

O homem, seus Corpos e Chacras

O homem reproduz em escala microscópica o universo com seus planos e subplanos, realizando através das transformações e processos de sua própria vida, uma réplica ou paródia de acontecimentos planetários e cósmicos, e em sincronismo com estes. Eis o verdadeiro alcance da assertiva de que "...o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus".

Diz-se, portanto, que o homem possui 7 corpos correspondentes aos respectivos planos de consciência-energia cósmicos. A Personalidade do homem ("eu inferior") é constituída pelas energias dos planos físico, vital (ou astral) e mental inferior. Os planos mental superior, intuicional (ou búdico) e espiritual (ou átmico) fornecem as energias e materiais constitutivos da Tríada Espiritual ("eu superior"). No plano monádico (Anupadaka) residem as mônadas individuais que são os reflexos individualizados dos três Aspectos do Logos: Vontade-Poder, Amor-Sabedoria e Inteligência Ativa.

A tradição oriental enfoca especial atenção à formação do Corpo Causal no plano mental superior, responsável pelo acúmulo das experiências vivenciais através das diversas encarnações, sendo esse corpo o veículo primário da alma reencarnante.

Cada corpo do homem possui - em analogia ao que ocorre no corpo físico - os órgãos e sistemas especializados necessários a sua vitalização e troca de energias com os demais corpos e espaço exterior.

No corpo físico, em seus níveis mais sutis (etéricos), existe uma complexa rede de canais (meridianos) e vórtices (chacras) de energia, responsáveis pela incessante troca e processamento das energias provenientes dos diversos planos de consciência-energia, através dos respectivos corpos ou planos do ser.

Dentre a enorme quantidade de vórtices existentes no complexo energético humano - responsáveis pela entrada (aferentes) ou saída (deferentes) de energia - destacam-se por seu tamanho e importância 7 chacras, conhecidos na tradição esotérica como Chacras Magnos. Esses vórtices se apresentam como "flores energéticas" ligadas à medula espinhal por um "talo" (conduto energético).


Chacra Magno
Localização
Função ou Conexão Energética
Yantra
Elemento
1
Fundamental (Muladhara)
Base da espinha dorsal (cóccix)
Energia sexual (kundalini), plano físico
Quadrado
Terra
2
Esplênico (Svadisthana)
Baço e plexo nervoso acima do sexo
Plano etérico
Meia Lua
Água
3
Umbilical (Manipura)
Plexo Solar
Astral inferior
Triângulo ascendente
Fogo
4
Cardíaco (Anahata)
Centro nervoso do coração
Astral superior e psíquico
Dois triângulos entrelaçados
Ar
5
Laríngeo (Vishuddha)
Garganta, glândula tireóide
Expressão intelectual,   plano mental inferior
Círculo
Éter
6
Frontal (Ajna)
Entre as sobrancelhas, hipófise
Plano mental superior
Pentágono
Manas
7
Coronário (Sahasrara)
Topo do crânio
Plano intuicional e espiritual
Circunferência
Budhi

Globos, Cadeias, Rondas e Sistemas

Os planetas não existem isoladamente. Cada planeta pertence a um conjunto de globos, intimamente coligados, constituindo uma cadeia.

Cada cadeia possui 7 globos, denominados convencionalmente de A a G. Cada globo encontra-se num nível de consciência-energia cósmico, havendo do globo A até o globo D da cadeia um mergulho nos níveis mais densos, e do globo D ao G uma emergência aos níveis mais sutis.

O globo D de toda cadeia representa o "ponto de retorno" e o momento onde o equilíbrio de forças ascendentes e descendentes se torna mais complexo.

A vida se manifesta apenas num globo de cada vez e seqüencialmente do globo A ao G da cadeia. A cada ativação vital de um globo denomina-se período global ou mundial.

A cada circuito completo da Energia de Vida através dos 7 globos de uma cadeia, denomina-se ronda (= 7 períodos globais).

Ao final de cada ronda (ativação do globo G da cadeia), segue-se uma nova ronda com a ativação do globo A.

O processo se repete até a sétima ronda, quando cada globo é ativado 7 vezes ( 49 períodos globais).

Após a sétima ronda, a cadeia tem um período de repouso (= desintegração = pralaia da cadeia = "desencarne" do Logos da cadeia).

Dá-se após isso uma nova manifestação da cadeia, seguindo a mesma lei de ativação dos globos de uma cadeia pela ronda, isto é, formam-se sucessivamente 7 cadeias, havendo um mergulho gradual na matéria até a quarta cadeia e, a partir daí, um retorno aos planos mais sutis.

O conjunto das 7 cadeias manifestadas sucessivamente no tempo, constituem um esquema evolutivo (= 7 períodos de cadeia = 49 rondas = 343 períodos globais).

O nosso Logos Solar sustenta em seu sistema 10 esquemas evolutivos, que se encontram em diferentes estágios de evolução, sendo o mais adiantado o Esquema Venusiano (na 5a. cadeia) seguido pelo Terrestre e Netuniano (ambos na 4a. cadeia). A 5a. cadeia venusiana encontra-se na 7a. ronda, enquanto a 4a. cadeia terrestre encontra-se no meio da 4a. ronda (ativação do globo D, a Terra).

Não se conhece com precisão o destino do nosso Logos Solar após o completo desenvolvimento dos 10 esquemas evolutivos que sustenta. Quando todas as sétimas cadeias de cada esquema tiverem sido atravessadas pela 7a. ronda, provavelmente o Logos Solar entrará num período de repouso (= desintegração = pralaia do sistema = "desencarne" do Logos Solar). Pela Lei da Correspondência, o Logos Solar voltará então a se manifestar em um nível diferente de consciência-energia, assim como fazem as cadeias ao longo de um esquema evolutivo.

É interessante salientar que os 7 planos que atualmente servem de campo para a evolução do nosso sistema solar correspondem ao Sub-Plano Físico em escala cósmica, o que permite entrever-se a existência de processos evolutivos nos sub-planos cósmicos superiores, ou mais sutis.

As Raças e Sub-Raças

Em cada período de ativação de um globo (período mundial) a vida evolui em 7 estágios ou raças sucessivas, havendo em cada estágio ou raça a ativação de determinado nível de consciência-energia nas formas de vida em evolução.

Cada raça pode ser dividida em 7 fases ou sub-raças, sucessivas ou silmultâneas no tempo. Cada sub-raça possui um período de nascimento ou instalação, crescimento ou progresso até a plenitude, e ocaso, correspondendo em parte às civilizações historicamente conhecidas.

A substituição de uma sub-raça pela sub-raça seguinte ocorre através de dominação pela sub-raça sucessora ou cataclisma que abate total ou parcialmente a sub-raça antecessora, funcionando ambos os mecanismos como um "Dia do Juízo" (de 4a. ordem) que "fecha a porta" aos indivíduos inabilitados para o próximo ciclo evolutivo.

A nível de raça, ocorre processo semelhante sendo o "Dia do Juízo" (de 3a. ordem) normalmente acompanhado de grande cataclisma envolvendo continentais extensões de terra. Nessas ocasiões, submergem as terras mais povoadas pela raça em declínio e emergem territórios que servirão de berço de desenvolvimento para a nova raça que se instala.

Na Terra encontra-se atualmente em desenvolvimento a 5a. sub-raça (a Teutônica) da 5a. raça-raiz (a Ariana). A maioria de seus habitantes, entretanto, pertencem à 4a. raça-raiz (a Atlante), os quais, por merecimento, ganharam direito a continuar com seu processo evolutivo (sem interrupção) ao lado da raça ariana, após o "Dia do Juízo" que submergiu a Atlântida, berço da 4a. raça-raiz (processo que se iniciou em cerca de 75.025 a.C. até 9.564 a.C, quando submergiu Posêidonis, a capital da civilização atlante).

As raças e sub-raças são introduzidas no cenário mundial através de transformações ou alterações no código genético (ADN) dos seres, promovidas pelo acúmulo de experiência individual e/ou manipulação direta por entidades ou devas que trabalham sob a orientação do Manu da raça-raiz (Ser responsável pela evolução das formas de vida em seu aspecto instrumental).

Uma raça-raiz pode abranger várias etnias, porém cada etnia corresponde a uma sub-raça de uma raça-raiz.


Raça Raiz
Nível Manifestação
Continente Ocupado
Sub-Raças
Etnia Dominante
Referências
Éon, Era, Período Geológico

1. ETÉRICA PROTOPLASMÁTICA

Etérico

Shivetadvipa (Deserto de Gobi)


Chhayas: corpos amorfos, assexuados (reprodução por expansão e gemação), etéricos imensos
Éon Arqueano e Proterozóico
Período Pré-Cambriano
(até  570 .106 anos)

2. HIPERBÓREA

Físico

Plaksha
(Ásia do Norte)


"Sacos de Mingau": andróginos, reprodução por extensão.
Éon Fanerozóico
Era Paleozóica
Período Cambriano a Permiano
(até  235 . 106 anos)


3. LEMURIANA


Físico

Shalmali ou Lemúria
(Mar do Sul)



Negra
Evolução dos "nascidos do suor" aos cíclopes, separação de sexos, chegada dos Senhores de Vênus, inclinação do eixo da Terra.
Éon Fanerozóico
Era Mesozóica e Cenozóica
Período Triássico a Tercário Paleogênico
(até  16 . 106 anos)


4. ATLANTE


Físico


Atlântida (Oceano Atlântico)
1. Ramoahal
2. Tlavatli
3. Tolteca
4. Turaniana
5. Semítica
6. Acadiana
7. Mongólia
Vermelha Vermelha Vermelha Amarela Amarela Amarela Amarela
Homem Furfooz
Homem de Cromagnum
Incas, Maias, Astecas e Egípcios
Éon Fanerozóico
Era Cenozóica
Período Terciário
a Quaternário Pleistocênico
(até 10.000 anos)

5. ARIANA

Físico

Graunsha (Eurásia, América e Austrália)
1. Hindu
2. Ário-semítica
3. Iraniana
4. Céltica
5. Teutônica
6.
7.
Branca
Branca
Branca
Branca
Branca
Início em cerca de 60.000 a.C Início em cerca de 40.000 a.C Início em cerca de 30.000 a.C Início em cerca de 20.000 a.C Início em cerca de 20.000 a.C
Éon Fanerozóico
Era Cenozóica
Período Quaternário Holocênico
(até a atualidade)



A Hierarquia Oculta

A evolução da vida em cada período global é estimulada e dirigida pelo Logos Planetário através de um grupo de Seres ou Consciências, harmoniosamente hierarquizados e que constituem os principais centros da consciência planetária.

Conforme a tradição oriental, a Hierarquia da Terra é composta dos seguintes cargos ou funções:

·      o Senhor do Mundo, representante máximo da consciência terrestre, é responsável pela evolução em todos os reinos (elemental, mineral, vegetal, animal, humano e dévico); está ligado diretamente ao Primeiro Aspecto do Logos Planetário (Vontade, Consciência e Poder);

·      o Senhor Buda, irradiador do Segundo Aspecto do Logos (Amor e Sabedoria) e subordinado ao Senhor do Mundo, é responsável pela estimulação da consciência interior e exterior das formas de vida em evolução;

·      o Mahachohan, ligado ao Terceiro Aspecto do Logos (Atividade e Ordenação) e subordinado ao Senhor Buda, é responsável pelo desenvolvimento de todas as formas de organização e interação da vida em evolução, irradiando Seu poder através de 5 Chohans (dirigentes de Raio), responsáveis, cada um, pela manifestação da qualidade do Raio correspondente;

·      o Bodhisatva (o Instrutor do Mundo), ligado diretamente ao Senhor Buda, é responsável pelo desenvolvimento da consciência interior ou espiritual em evolução, sendo o inspirador e estimulador de todas as grandes religiões; focaliza a energia do Segundo Raio através de um Chohan especialmente designado para esse trabalho;

·      o Manu, diretamente ligado ao Senhor do Mundo, é responsável pela evolução das formas de vida em seu aspecto instrumental, desenvolvendo características raciais adequadas para a manifestação cada vez mais completa da consciência divina; focaliza a energia do Primeiro Raio através de um Chohan especialmente designado para esse trabalho;

·      os Chohans de Raio, já citados anteriormente, são responsáveis diretamente pela irradiação e estimulação, no nível mental superior, das 7 qualidades ou energias correspondentes aos 7 Raios.

Diz-se que o Manu, o Bodhisatva e o Mahachohan são, respectivamente, a Cabeça, o Coração e a Mão do Senhor do Mundo.

Os diversos cargos da Hierarquia nem sempre são exercidos por consciências pertencentes ao próprio esquema de evolução planetário, pois nem sempre se encontram seres capacitados para assunção dessas responsabilidades, havendo a necessidade de auxílio vindo de outros esquemas evolucionários mais avançados.

Na Terra a Hierarquia é dirigida desde sua fundação, há 16,5 milhões de anos, por um grupo de seres oriundo do Esquema Venusiano. Esse grupo é chefiado por uma entidade chamada nos Vedas de Sanat Kumara, o atual Senhor do Mundo. Na tradição ocidental esse evento é citado pelo profeta Isaías como a chegada do Anjo Lúcifer (o Portador da Luz) oriundo da estrela Vesper (Vênus) ou estrela Alva - a alva luz da Razão. Possivelmente por inferências errôneas a partir dessa percepção, as antigas escrituras ocidentais (judaicas) levaram à formação de uma tradição que situa Lúcifer como anjo caído e responsável pela rebelião da humanidade (raça adâmica) ante Deus, devido à estimulação exercida por Lúcifer sobre a mente e intelecto humanos (a Árvore do Conhecimento).

A tradição oriental vê o advento da Mente e Intelecto como estágio indispensável e previsto no plano de evolução da humanidade, apesar de todo o sofrimento e solidão decorrentes, num primeiro momento, da conseqüente autoconsciência e individualização (a saída do Éden).

Em cada raça-raiz assumem os postos de Bodhisatva e Manu seres emergentes da própria evolução do planeta, cujo nível de consciência e constituição psíquica servem adequadamente às funções do cargo que ocupam e estão em sintonia com o propósito do Logos Planetário.

O cargo do Senhor Buda é exercido atualmente por um Ser oriundo da própria evolução planetária, cuja última encarnação ficou conhecida entre nós pelo nome de Sidharta Gautama.


Aspecto Logos
Primeiro Aspecto  (O Pai)
Segundo Aspecto
(O Filho)
Terceiro Aspecto
(O Espírito Santo)
Cargo
o Senhor do Mundo
o Senhor Buda

Nome
Sanat Kumara
Sidharta Gautama

Cargo
o Manu
o Bodhisatva
o Mahachohan
Nome
Vaisvata
Maitreya (o Cristo)

Raio
Primeiro Raio
Segundo Raio
Terceiro Raio
Quarto Raio
Quinto Raio
Sexto Raio
Sétimo Raio
Chohan
Mestre Morya
Mestre Kut Humi
Mestre Veneziano
Mestre Serapis Bey
Mestre Hilarião
Mestre Jesus
Mestre          Saint Germain
Energia Típica
Força
Poder
Amor
Sabedoria
Inteligência Ativa Adaptabilidade
Beleza Harmonia
Ciência
Exatidão
Devoção Idealismo
Serviço Cerimonial

Dia do Juízo

A idéia ou conceito de "Dia do Juízo", largamente difundido na tradição cristã, possui um antecedente na tradição oriental, constituindo-se em ambas as tradições a revelação de uma verdade pertencente à lei de evolução da Vida Universal.

O "Dia do Juízo" ou Dia da Separação, entretanto, não representa um julgamento ou condenação eternos como enfatizaram indevidamente os monges medievais da igreja católica romana. O "Dia do Juízo" corresponde a um momento cíclico no período de uma ronda (1a. ordem), globo (2a. ordem), raça (3a. ordem) ou sub-raça (4a. ordem), quando para determinadas energias ou emanações de vida é "fechada a porta" de ingresso no próximo ciclo evolutivo, pelo simples fato de não estarem aptas a cumprirem as exigências do novo ciclo ou, em outras palavras, não serem "sintonizáveis" à nova vibração.

Esta exclusão, porém, não é definitiva nem corresponde a qualquer tipo de "morte eterna". Trata-se de um intervalo de repouso, chamado às vezes de "suspensão eônica", em que a alma desencarnada é retida com seus veículos superiores em estado de dormência, aguardando o momento oportuno para uma nova manifestação, condizente com o nível evolutivo ou poder de realização que tenha alcançado. Essa oportunidade ocorre inexoravelmente em uma próxima raça-raiz (para um "Dia do Juízo" de 4a. ordem), ou em um próximo período global ("Juízo" de 3a. ordem), ou em uma próxima ronda ("Juízo" de 2a. ordem) ou em uma próxima cadeia ("Juízo" de 1a. ordem).


Enquanto os princípios superiores da individualidade são mantidos em suspensão eônica, os princípios inferiores são desintegrados nos respectivos níveis de matéria-energia, levando esse processo tanto tempo quanto seja necessário para dissolver os agregados astrais e mentais ("cascões" psíquicos) dotados do sentido de identidade, porém privados dos núcleos ou centelhas divinas que os vitalizavam. Foi provavelmente a percepção ou visão desse processo de desagregação dos princípios inferiores do homem, que levou os monges medievais a concluírem por morte, danação e inferno eternos para as emanações de vida "reprovadas" no "Dia do Juízo". Entretanto, a Mônada, a Tríade Espiritual e o Corpo Causal são imunes à desintegração dos veículos inferiores, e são os meios de cumprimento do onipotente propósito do Logos, potencializado na Involução e gradualmente revelado na Evolução, até que todas as mônadas retornem à Seidade como gloriosos Sóis, doadores e sustentadores da Vida Universal, em futuros mahavantaras (Dias de Brahman, eternidades). Nisto se cumpre a onipotência da Vontade e Amor divinos. Nisto se cumpre o sempiterno propósito do Bom Pastor, de Quem não se extraviará uma única e só ovelha no rebanho das miríades de miríades de criaturas...


PAZ A TODOS OS SERES!

ACLW

Referências Bibliográficas

. Os Mestres e a Senda (C.W. Leadbeater)
. Os Chacras (C.W. Leadbeater)
. O Plano Astral (C.W. Leadbeater)
. A Sabedoria Antiga (Annie Besant)
. O Sistema Solar (Arthur Powell)
. O Velho Testamento (Isaías 14:12)
Fonte:Unipazrecife.org.br